1.
Quem é Marisa
Camargo?
R: Boa pergunta. Sou uma pessoa simples, amante dos animais e defensora
deles acima de tudo. Sou professora
nata. Geminiana ao quadrado, sempre brinco assim, pois sou do signo de gêmeos e
tenho irmã gêmea... Amo história, ler livros e escutar musica.
2.
Sua vida passou
por diversas fases, quais dessas fases você atribuiria como significativa que
possa ter levado você a se tornar uma escritora?
R: Sempre quis ser escritora desde criança. A princípio pensava em
escrever livros para crianças, o que não descarto ainda esta possibilidade. Mas
como o mestrado veio primeiro, então...
3.
Foi fácil
escrever?
R: Não. Nunca é fácil. Mas depois que começamos, vamos embora.
4.
Dê três dicas
para escrever um livro?
R: Em primeiro lugar temos que escrever sobre aquilo que temos alguma
afinidade, algo que gostamos, pois assim teremos maior prazer com a escrita.
Como Nietzche fala, temos que criar um ambiente propicio para a escrita, desde
a luz, som, comida, o que for melhor para cada um para desenvolver a
criatividade, então é só ir embora e abrir as portar da percepção, como Huxley, e escrever o que vier na mente.
5.
O que você
diria pra Marisa no início da pesquisa de sua dissertação levando em
consideração o tempo passado e agora já na reta final da edição e publicação de
seu livro?
R: Que tudo valeu a pena e que nós nunca devemos desistir de um sonho.
6.
A Marisa de
antes e a Marisa de hoje tinham em mente o atual nome da sua dissertação, que
agora é uma obra?
R: Sim.
7.
O porquê
Dança da Morte?
R: Porque a tourada é um ritual de sangue e morte. Também é um dos nomes
os quais também é chamada a tourada na Espanha.
8.
O que espera
do livro? Retorno!
R: Espero que as pessoas possam conhecer um pouco mais sobre a história
de Cuiabá e sobre a cultura que os portugueses trouxeram consigo quando vieram
colonizar o Brasil.
9.
Porque
publica-lo?
R: Para que se torne publico uma história esquecida por muitos e nem
conhecida pela maioria.
10. Porque a Umanos Editora?
R: Por causa dos ideais da editora que se assemelham aos meus.
11. Como se sente sabendo que, de uma pesquisa
acadêmica surgiu o livro Dança da Morte? Foi necessário você fazer algumas
alterações nas ideias da dissertação para readequá-lo a um livro?
R: Um pouco. Uma dissertação é um trabalho cientifico que requer métodos
e técnicas cientificas para um determinado publico acadêmico, diferente do
publico que se quer atingir quando se publica um livro, que tem que ser uma
narrativa mais próxima de um romance, não é mesmo?
12. O que tem a dizer às pessoas que tem seus trabalhos
prontos e falta iniciativa para publica-los?
R: Que corram atrás de seus sonhos e que às vezes pensamos que uma coisa
é muito difícil, as vezes até impossível. Às vezes pensamos até, isso não é
para mim, eu nunca vou conseguir, mas com um pouco de dedicação, conseguimos
chegar lá. Na maioria das vezes o sonho está do nosso lado e é bem mais fácil
realiza-lo do de que imaginamos.
13. Porque touradas?
R: O tema das touradas sempre me chamou a atenção
pela sua crueldade. Sou totalmente contra os maus-tratos com os animais. Quando
na minha graduação fiquei sabendo que houve touradas aqui em Cuiabá, fiquei
surpresa: Como assim? Fui atrás das fontes e descobri que havia pouca coisa
sobre o assunto, então daí surgiu a ideia de escrever sobre o assunto, pois
acredito que sempre devemos escrever sobre algo novo, algo que ninguém nunca
tentou antes.
14. Agradecimentos!
R: Agradeço a todos que me ajudaram durante as pesquisas, em especial a
minha mãe que sempre me ajudou com a coleta de dados nos arquivos e na
tabulação dos dados. Agradeço a todos os anjos benfazejos que me apresentaram
as pessoas certas, nos momentos certos, e que colocaram tudo na hora que tinha
que acontecer, principalmente à professora Milene Mota que colocou o
Neliton no meu caminho para orienta-lo
em sua monografia de final de curso. Ali começava a história da publicação
deste livro...
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